Calvíce

 A calvície masculina pode ser causada por uma alteração genética herdada de uma substância de ocorrência natural chamada DHT. 

Estudos já realizados de fios de cabelos de couros cabeludos calvos e não-calvos mostraram que, com a calvície de padrão masculino, os níveis de 5-alfarredutase e DHT no couro cabeludo são consideravelmente altos. 

A 5-alfa-redutase é importante na formação de DHT e, consequentemente, níveis elevados de DHT estão associados com calvície masculina. A idade em que a calvície inicia e a velocidade do processo é definida pela quantidade de genes herdados dos familiares do lado paterno, materno ou ambos. 

Ela inicia geralmente com o afinamento, encurtamento, rarefação e despigmentação gradativa dos cabelos nas regiões frontotemporais da cabeça, aumentando com o tempo e evoluindo para a atrofia e morte dos folículos capilares, mas preservando sempre as áreas laterais e posteriores já que são imunes à ação do DHT.






O tratamento cirúrgico mais comum e mais conhecido para combater a calvície é o implante capilar. Atualmente, as técnicas de implante, incluindo o microimplante capilar, apresentam resultado bastante natural e harmonioso para casos selecionados. O cirurgião dermatologista retira as unidades foliculares da região da nuca e transfere, fio por fio, para a região calva. Na nuca, os cabelos se apresentam em fase anágena - fase de crescimento - de melhor qualidade, por isso que dificilmente uma pessoa apresenta a alopecia androgenética nesta região. Antigamente, os implantes eram feitos por retalhos na área doadora (geralmente na nuca), da qual se retiravam partes do tecido que continham os folículos a serem usados. Feito isso, esse tecido era cortado em pedaços menores, e posteriormente, colocados na área afetada pela calvície. Tal método não apresentava 100% de eficácia, pois dava um aspeto de "cabelo de boneca", devido aos "nacos de pele" implantados serem muito grandes, não respeitando o espaço natural entre os fios e o seu sentido de nascimento.





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